domingo, 13 de julho de 2014

Max Ernst

      Considerado o “magnífico cérebro assombrado” por André Breton. Max Ernst participou não só do movimento vanguardista Surrealismo como também do Dadaísmo e uma breve fase cubista.
      Nascido em Bruhl, Alemanha em dois de abril de 1891. O pintor alemão, Max Ernst desenvolveu a habilidade da pintura sozinho, copiando os quadros de Van Gogh. Cursou filosofia na Universidade de Bonn, porém, abandonou o curso o curso para dedicar-se apenas a pintura.
      Apesar de ter se alistado na segunda guerra mundial em 1916, Max, nunca deixou de pintar. Ao final da guerra participou brevemente do cubismo. Mais tarde, fundou o manifesto Dada, com a proposta de destruir todos os valores estéticos da época.
      Em 1922, Max mudou-se para França onde mais tarde se naturalizou (1958), juntou-se ao manifesto Surrealista junto com artistas como André Breton, Salvador Dalí e Tristan Tzara. Em sua cidade Natal, Max já havia realizado sua primeira exposição, um ano antes de se mudar para a França. 
      Considerado versátil, Max Ernst, publicou livros de poesia ilustrados, pintou em duas ou três dimensões, criou a técnica de pintura Frottage que consiste em friccionar o lápis sobre uma superfície texturizada e uma obra baseada na técnica da collage em que se juntam imagens de origens diferentes. A mulher de 100 cabeças, um ícone do surrealismo feita por Ernst, utiliza a técnica de collage.
      Suas obras até hoje consideradas impactantes, muitas vezes, chocam o publico. Pois Max misturava símbolos eróticos e fabulosos, demoníacos e absurdos em suas obras, com cores brilhantes que faziam sua obra única. Levou o surrealismo aos seus limites com a forma irracional do estado dos sonhos, o que os psicanalistas chamam de inconsciente. Em suas colagens também inovava juntando objetos cotidianos com blocos de cimento e garrafas de leite.
      Não satisfeito em participar das artes como pintura e poesia, o versátil alemão Max Ernst participou do filme A idade do ouro, em 1930. 
        De 1941 a 1953 Ernst morou nos Estados Unidos, ganhando cidadania norte-americana. Foi casado com a Peggy Guggenheim, uma milionária em 1942. E em 1946 casou-se com a pintora surrealista Dorothea Tanning.
       Max Ernst foi e é considerado um grande nome do surrealismo. Voltou a morar em Paris em 1953.Seu nome já era famoso neste momento. Recebeu o Grande Prêmio de Pintura da Bienal de Veneza. Anos depois foi realizada, pelo Museu Solomon R. Guggenheim uma retrospectiva das obras de Ernst. Um ano após a homenagem feita a ele, 1976, Ernst faleceu na em Paris dia 1 de abril.

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