18 X 14 cm
Figueras: Fundação Gala – Salvador Dalí
Salvador Dalí
Na obra Dalí pintou sua esposa, Gala, com uma expressão feliz e tranqüila, pois foi pintado a partir de uma fotografia em que Dalí a abraçava carinhosamente. Porém, ao contrário da fotografia, na pintura, ao invés de Dalí estar abraçando-a, ele desenha no lugar de seu ombro um par de costelas, como se fosse uma transmutação.
Seu desejo por Gala despertou-lhe uma obsessão gulosa que acabou se tornado uma de suas maiores características no movimento surrealista: a relação entre o erotismo, o amor e o comestível.
Neste retrato, Dalí expressou seu amor por Gala e dizia que havia pintando-o naquele modelo pois a queria tanto, mas tanto que desejava comê-la, mas se conformaria em comer apenas suas costelas. Com isso, estabelecia uma analogia com aqueles sacrifícios que não chegaram a nada, como o de Abraão e Isaac e o de Guilherme Tell e seu filho.
Seu desejo por Gala despertou-lhe uma obsessão gulosa que acabou se tornado uma de suas maiores características no movimento surrealista: a relação entre o erotismo, o amor e o comestível.
Neste retrato, Dalí expressou seu amor por Gala e dizia que havia pintando-o naquele modelo pois a queria tanto, mas tanto que desejava comê-la, mas se conformaria em comer apenas suas costelas. Com isso, estabelecia uma analogia com aqueles sacrifícios que não chegaram a nada, como o de Abraão e Isaac e o de Guilherme Tell e seu filho.
O quadro mostra ao fundo de Gala, uma porta, uma janela e um poço, talvez onde Gala e Dalí viviam durante suas vidas juntas. O quadro mostra tons de verde, azul, amarelo, bege e um toque de vermelho nas costelas equilibradas no ombro de Gala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário